Conheço pessoas que vivem do passado. Ficam alimentando lembranças de um passado que, segundo elas, era sempre melhor do que o presente. Curtem o passado.
Tudo no passado era melhor.
Os produtos melhores; os funcionários mais dedicados; os clientes mais fiéis; as pessoas mais educadas etc.
Viver do passado pode ser um perigoso vício. Olhando para o retrovisor, não consigo prestar atenção a não ser no caminho que já passou. Olhando para o retrovisor, corro o risco de bater de frente com o futuro. Olhando para o retrovisor, perco a chance de admirar e ver as oportunidades do caminho à minha frente. Cuidado!
Conheço empresas e empresários que vivem do passado, imaginando e torcendo para que ele volte. Tempo em que a competição era menor, menos acirrada. Tempos em que competíamos internamente somente com as empresas do Brasil. Tempos em que nossas margens de comercialização eram muito maiores do que são hoje. Tempos em que o poder estava nas mãos da empresa e não nas mãos dos clientes como hoje. Tempos em que chefiar era “mandar” e todos obedeciam cegamente as ordens sem questionar...
O mundo mudou. O Brasil mudou. O cliente mudou. E é preciso acreditar que essa mudança não tem volta. O “poder” realmente mudou das mãos da empresa para as mãos do cliente. As margens caíram e talvez caiam ainda mais. Estamos competindo com empresas e produtos do mundo inteiro e mesmo com os chamados “dumping social” da China.. Viver do passado é perder um precioso tempo e preciosa energia que deveriam ser canalizados para a conquista de novos mercados.
Viver do passado é desperdiçar a inteligência que deveria ser canalizada para surpreender nossos clientes e transformá-los em nossos “vendedores” ativos. Viver do passado é, enfim, pura perda de tempo e energia!
Cuidado!
Gostaria de sugerir que você fizesse uma auto-análise e visse se você ou mesmo sua empresa não estão caindo nesta perigosa armadilha, que é viver do passado. Lembre-se que o passado, passou. É preciso viver o presente e construir o futuro!
Pense nisso. Sucesso!
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